O QUE É UMA ANÃ BRANCA?

Quando uma estrela com até 10 vezes a massa solar morre, suas camadas exteriores são expelidas para o espaço, criando uma nebulosa planetária, que aos poucos vai se dissipando. Seu núcleo, no entanto, permanece ali – temos então uma anã branca.

O núcleo da estrela (anã branca) possui aproximadamente o tamanho da Terra, um brilho mil vezes superior ao do Sol e uma temperatura máxima de até 150.000 ºC. Contudo, essa estrela não produz reações físicas, portanto não possui uma fonte de energia. Ao longos dos bilhões de anos, ela vai irradiando lentamente sua energia e vai se resfriando. Pesquisadores acreditam que com dezenas de bilhões de anos de idade, uma anã branca perde todo o seu brilho e se transforma em uma anã negra, uma estrela morta praticamente invisível. Essa ideia não pode ser provada pois o universo possui somente 13,7 bilhões de anos, tempo insuficiente para uma anã branca perder todo o seu brilho.
A densidade de uma anã branca é cerca de 1 milhão de vezes superior a do Sol – uma colher de açúcar nela pesaria várias toneladas. Porém, sua densidade ainda é inferior à das estrelas de nêutrons, que se formam quando uma anã branca excede seu limite de massa, que é de 1,4 vezes a massa solar (a massa comum de uma anã branca é de 0,6 massas solares). A única exceção são as anãs brancas formadas de carbono e oxigênio, que antes de atingir seu limite de massa, explodem em uma supernova tipo Ia, através de reações de fusão nuclear.
A primeira anã branca descoberta foi Sirius B, em 1844, por Friedrich Wilhelm Bessel. A maioria das estrelas terminam sua vida como anãs brancas. Segundo estimativas, 98% de todas as estrelas do universo evoluíram até essa fase.


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