NUSTAR DA NASA AJUDA A RESOLVER O ENIGMA DA ROTAÇÃO DOS BURACOS NEGROS
Câmeras a postos: Mercúrio se aproxima da elongação máxima!
Mercúrio é um planeta bastante difícil de ver. No céu, ele fica muito próximo do Sol e isso impede que possa ser facilmente observado. Em algumas ocasiões, entretanto, é possível vê-lo na forma de um ponto brilhante, quando o Sol está próximo do horizonte.
Mercúrio ainda é um mundo pouco conhecido, pois as explorações a partir de telescópios terrestres não revelam muitas coisas sobre a sua composição. Os maiores avanços sobre o conhecimento do planeta estão sendo produzidos pelas sondas interplanetárias, especialmente a sonda Messenger, que explora o astro desde 2008.
Mercúrio é o menor planeta do Sistema Solar e também o mais interno a orbitar o Sol. Visto da Terra, o astro nunca se distancia muito da estrela e a máxima elongação (separação visual entre o Sol e um objeto celeste) é de 28 graus. Essa é a mesma distância ocupada por três punhos fechados estendidos na direção do céu.
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Cometa ISON passará pelo Sol a mais de 1 milhão de km/h
A cada dia que passa, além de se tornar mais brilhante o cometa C/2012 S1 ISON também está ficando mais rápido. Atualmente, sua velocidade é de cerca de 70 mil km/h, uma verdadeira carroça se compararmos com a velocidade que atingirá quando chegar ao periélio.
À medida que se aproxima do Sol, além de ficar mais brilhante o cometa ISON também ganha velocidade, pois quanto mais perto da estrela, maior a interação gravitacional. Isso "atrai" o cometa com mais força, fazendo-o despencar mais rápido em direção à estrela.
Os cálculos mostram que no dia 27 de novembro de 2013 ISON chegará a apenas 63 milhões de quilômetros de distância do SOL. Neste dia, sua velocidade de deslocamento será de nada menos que 1.36 milhões de km/h ou 377 km/s. Se fosse um avião, seria possível fazer uma viagem de São Paulo à Nova York em menos de 20 segundos!
Apesar de parecer bastante rápido, outros cometas do tipo "sungrazers" podem facilmente ultrapassar esta marca. Em 2011, o cometa Lovejoy chegou ao periélio a 536 km/s ou 1.92 milhões de km/h.
Sungrazer ó nome que se dá aos cometas que rumam em direção ao Sol.
Devido à altíssima velocidade de deslocamento, ISON não deverá mergulhar no Sol, mas contorna-lo com velocidade cada vez menor. Isso acontece devido à interação gravitacional entre a estrela que "puxa e freia" o cometa e a fantástica velocidade de deslocamento, que "tenta" fazer o cometa seguir sua órbita.
Uma analogia bastante parecida pode ser feita com uma montanha-russa. Do topo da montanha o veículo é acelerado até atingir a máxima velocidade na parte inferior da curva. Em seguida sobe, mas perde velocidade à medida que se eleva, "freado" pela ação da gravidade e perda da energia cinética.
Atualmente, ISON está a 700 milhões de quilômetros do Sol, viajando a 19.5 km/s ou 70 mil km/h, mas os números estão mudando. Apertem os cintos, pois em 27 de novembro a velocidade será máxima!
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NASA registra impressionante chuva de plasma sobre o Sol
Dizer que chove no Sol pode até parecer exagerado, mas é exatamente isso o aconteceu na superfície da estrela durante a ocorrência de um flare. Um evento simplesmente sensacional registrado pelas lentes do telescópio SDO.
No dia 19 de julho de 2012, tudo parecia tranquilo na superfície do Sol e as imagens transmitidas pelo Observatório de Dinâmicas Solares, SDO, não mostravam anomalias significativas que pudessem chamar a atenção, até que de repente esse panorama começou a mudar.
Subitamente, uma explosão de média intensidade brilhou na superfície da estrela, dando origem a um gigantesco e cintilante loop de plasma que se elevou a mais de 100 mil km de altitude. Ao mesmo tempo em que subia, o gás superaquecido do arco passou a se precipitar sobre a superfície do Sol, provocando uma verdadeira chuva de plasma, batizada pelos físicos espaciais de Chuva Coronal.
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Quem disse que o Brasil Não tem Agencia Espacial?
Estamos Aqui para tirar essa duvida, que intriga todo.
Meteoro na Rússia: A Nasa é realmente a guardiã espacial do mundo?
Desde que o meteoro de 17 metros de 10 mil toneladas explodiu sobre uma pequena cidade da Rússia, milhões de pessoas passaram a culpar a NASA por não ter avisado a população com antecedência. Mas será que essa responsabilidade global é tão somente da agência americana?
Quando as primeiras imagens da queda do meteoro começaram a correr o mundo, milhões de pessoas passaram a entender as consequências do choque de um meteoro contra nosso planeta. O evento não pertencia mais às fantásticas histórias de cinema, mas ao mundo real onde vivem as pessoas de verdade, que podem sofrer realmente as consequências de um impacto.
Apesar da queda do meteoro na Rússia ter pegado a todos de surpresa, justamente no mesmo dia 15 de fevereiro outro asteroide, batizado de 2012 DA14 e previsto pelos cientistas, passaria coincidentemente algumas horas depois nas proximidades da Terra.
Mesmo não havendo qualquer relação entre os dois eventos, hipótese descartada em primeira mão pelo Apolo11 logo nas primeiras horas após o choque, grande parte da população entendeu que a Terra poderia estar sendo bombardeada por rochas espaciais desprendidas do asteroide 2012 DA14. Muitos até acharam que a NASA havia errado nos cálculos e que o objeto que caiu na Rússia era na realidade o asteroide previsto para se aproximar no final da tarde.
Neste ponto, gostaríamos de esclarecer nossos leitores algumas falsas ideias sobre a NASA e porque a detecção de objetos não é de sua única responsabilidade, mas de toda a humanidade.
Sobre a Nasa
Antes de prosseguirmos, é importante entendermos que NASA é apenas uma agência espacial, como tantas outras que existem no mundo. O que diferencia a agência americana de outras é o seu gigantismo e uma coleção invejável de missões extremamente bem sucedidas. Isso fez dela um exemplo a ser seguido pelas organizações similares.
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Explosão do meteoro na Rússia foi ouvida em todo o mundo
A onda de choque produzida pelo meteoro que caiu na cidade de Chelyabinsk na sexta-feira foi tão intensa que pelo menos 17 estações que monitoram e detectam testes nucleares ao redor do mundo registraram o evento. Os cálculos mostram que a energia liberada foi equivalente a 25 bombas atômicas.
De acordo com a CTBTO (Comprehensive Nuclear Test Ban Treaty Organization), entidade que monitora o cumprimento do tratado de não proliferação de armas nucleares, 17 das 60 estações responsáveis pela detecção de infrassons registraram a onda de choque produzida quando o meteoro se partiu na alta atmosfera.
Segundo o órgão, a explosão ocorreu exatamente as 03h22 UTC, ou 00h22 pelo horário de Brasília e foi registrada por instrumentos localizados na Groenlândia, África, Península de Kamchatka, na Rússia e em outras regiões afastadas.
O tipo de onda gerado durante a explosão tem frequência muito baixa, equiparada àquelas produzidas por terremotos e compreendidas entre 20 e 0.01 Hertz. Essas ondas não podem ser percebidas pelos seres humanos, que ouvem entre 15 Hertz e 15 mil Hertz, mas podem ser ouvidas por elefantes e baleias ou instrumentos adequados.
O CTBTO possui uma matriz de 60 detectores de infrassons que a ajudam os cientistas a determinarem o tamanho e localização das explosões atômicas na atmosfera. Essas explosões possuem padrões sonoros bastante diferentes daqueles produzidos pelos meteoros.
Força, Tamanho e Velocidade
Após a explosão do meteoro muitos números foram divulgados, mas na medida em que os dados científicos foram sendo apresentados, novos valores sobre a magnitude da explosão foram estimados e as estações do CTBTO tiveram papel crucial nessas investigações.
Analisando os dados das estações de infrassons, os cientistas puderam calcular que o bólido liberou cerca de 500 kilotons de TNT de energia, o equivalente a 25 vezes a força da bomba atômica que foi lançada sobre Hiroxima em 1945.
Além da energia cinética, a massa e velocidade do objeto também pode ser determinada com maior precisão e os últimos números mostram que o meteoro entrou na atmosfera da Terra a 60 mi km/h. No momento da entrada, a rocha tinha aproximadamente 17 metros de diâmetro e massa de 10 mil toneladas no momento da explosão.
Fragmentos encontrados
Cientistas da Universidade Federal dos Urais apresentaram no domingo (17/fev) os primeiros fragmentos do meteorito que atingiu a cidade de Chelyabinsk, no sul dos Montes Urais, na Rússia.
De acordo com o porta-voz da universidade, Viktor Grohovsky, os fragmentos foram encontrados ao redor do lago Chebarkul, na região de Tcheliabinsk. Segundo Grohovsky, as primeiras análises revelam que os fragmentos apresentam cerca de 10% de ferro em sua composição.
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Meteorito explode sobre a Rússia e deixa mais de 1000 feridos
Atualização: 15 fev 2013 - 17h05
Novas informações dão conta que o meteorito que atingiu a Russia tinha pelo menos 1/3 do tamanho de 2012 DA14. Isso é cerca de 20 metros de comprimento. Já não se trata mais de um meteorito, mas provavelmente um asteroide ou até mesmo um cometa.
Atualização: 15 fev 2013 - 15h38
De acordo com o periódico Nature, o meteoro que atingiu a região central da Russia é a maior rocha a atingir a Terra desde o evento de Tunguska, em 1908.
Segundo a Nature, a explosão foi mais poderosa que o recente teste militar da Coréia do Norte. Ainda de acordo com a revista, a massa da bola de fogo era superior a 40 toneladas antes de entrar na atmosfera. A estimativa anterior, feita pela Academia de Ciências da Rússia era de 10 toneladas.
Atualização às 13h42
Tamanho estimado do meteorito
Pelas características e extensão dos estragos é possível afirmar que o bólido que caiu na Rússia nesta sexta-feira tinha aproximadamente 5 metros de comprimento e não 1 metro como estimado inicialmente.
A análise de várias câmeras e o tempo de propagação da onda de choque indicam que a ruptura ocorreu entre 10 mil e 15 metros de altitude.
Até agora, pelo menos 3 possíveis áreas de impacto foram identificadas pelas autoridades russas.
Atualização às 09h49
Relação com asteroide 2012 DA14
A queda do meteorito na Rússia levantou uma série de suspeitas de que a rocha poderia ser algum fragmento pertencente ao asteroide 2012 DA14, que nesta sexta-feira fará uma aproximação rasante do nosso planeta. Gostaríamos de esclarecer que isso não procede.
O asteroide 2012 DA14 tem sua órbita perfeitamente calculada e caso algum fragmento se desprendesse do objeto principal, manteria a mesma trajetória prevista para o asteroide e como este, também passaria a cerca de 27 mil km de altitude.
Portanto, não há qualquer razão para especular sobre a possibilidade de mudança de rota do asteroide 2012 DA14 devido à queda de um meteorito ocorrida muitas horas antes na Rússia Central. O que aconteceu foi uma simples coincidência.
Meteorito cai sobre a Rússia e deixa mais de 100 feridos
Um meteorito de cerca de 1 metro de comprimento entrou na atmosfera e caiu na região russa de Tcheliabinsk, no sul dos Montes Urais. Segundo autoridades locais, mais de 500 pessoas ficaram feridas com a explosão, testemunhada por milhares de pessoas.
O evento ocorreu à 01h20 pelo horário de Brasília (09h20 do horário local) a 80 quilômetros de Satka, uma cidade de 45 mil pessoas situada a cerca de 100 km da fronteira com o Cazaquistão e 2 mil quilômetros ao leste de Moscou.
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Acompanhe ao vivo a aproximação do asteroide 2012 DA14
Atualização: 15 fev 2013 - 14h52
Já estamos com imagens ao vivo do asteroide 2012 DA14, direto dos observatórios de Murrumbateman, Gingin e Samford Valley, na Austrália!- Assista Aqui
Na próxima sexta-feira, às 17h25 pelo horário de Verão, um asteroide de 140 mil toneladas e 60 metros de comprimento fará um impressionante voo rasante e passará raspando em nosso planeta. O evento será transmitido ao vivo, direto da Austrália.
Máxima Aproximação: 15 de fevereiro às 17h25 BRST (Horário de Verão)
Onde ver? Apolochannel Canal 3 a partir das 17h00 BRST
VEJA AO VIVO!
A transmissão ao vivo será feita pelo Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, o JPL e terá início 25 minutos antes da aproximação máxima. O evento terá comentários de especialistas e imagens ao vivo ou recuperadas (se o tempo meteorológico permitir) registradas por observatórios na Austrália. O tempo de transmissão será de 30 minutos.
Depois da máxima aproximação o asteroide ainda estará muito próximo da Terra e a transmissão ao vivo terá início algumas horas mais tarde, à meia-noite pelo horário de verão e se estenderá por 3 horas. As imagens serão captadas pelo telescópio do Marshall Space Flight Center, da Nasa, em Huntsville, Alabama.
Onde ver? Apolochannel Canal 4 a partir das 00h00 BRST do dia 16/02 (madrugada de sexta-feira para sábado)
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2012 DA14: Choque produziria explosão igual a 130 bombas atômicas
Na próxima sexta-feira, às 17h25 pelo horário de Verão, um asteroide de 140 toneladas e 60 metros de comprimento fará um impressionante voo rasante e passará raspando em nosso planeta. Apesar de não haver risco de colisão, a aproximação mostra os riscos a que a Terra está submetida diariamente.
Batizada de 2012 DA14, a rocha move-se no espaço à incrível velocidade de 28 mil km/h e caso atingisse a Terra liberaria a mesma energia da explosão de 2.5 milhões de toneladas de TNT. Isso equivale a 130 vezes a potência da bomba atômica que destruiu a cidade de Hiroxima em 1945.
Em 1908, um cometa ou asteroide de dimensões similares explodiu na atmosfera da Terra acima da região do rio Tunguska, na Sibéria e varreu mais de 2 mil km quadrados de árvores. Esse evento ocorreu às 07h17 da manhã e se tivesse atingido o planeta cinco horas mais tarde destruiria por completo a cidade de São Petersburgo, na época capital do Império Russo.
Segundo relatos da época, a luminosidade foi tão intensa que era possível ler livros na cidade de Londres, há mais de 10 mil quilômetros de distância. Cálculos posteriores mostraram que a onda de choque circundou a Terra por duas vezes através da atmosfera.
De acordo com Don Yeomans, cientista-chefe do NEO, Laboratório de Objetos Próximos à Terra, da Nasa, caso o asteroide 2012 DA14 atingisse a Terra produziria um efeito muito semelhante ao evento de Tunguska.
O choque não aconteceria diretamente contra a superfície, já que a atmosfera terrestre "frearia" a rocha. Isso provocaria o superaquecimento do asteroide fazendo-o explodir em centenas de fragmentos, provocando uma violenta onde de choque. Segundo Yeomans, durante o evento de Tunguska a temperatura do ar ao redor da rocha pode ter chegado a 24 mil graus Celsius.
Na sexta-feira
A máxima aproximação do asteroide está prevista para acontecer as 17h25 pelo horário de Brasília, quando 2012 DA14 atingirá apenas 27.700 km de altitude da superfície (34.100 km do centro da Terra). Visto da cidade de São Paulo isso ocorrerá a cerca de 10 graus de elevação acima do azimute 187 graus, com o céu ainda bastante claro.
Devido à grande interação gravitacional entre a Terra e o asteroide, os programas tradicionais de astronomia como Stellarium, Cartes du Ciel, etc, não podem prever com exatidão os momento próximos da máxima aproximação e apenas fornecem uma estimativa das posições esperadas.
Ao vivo
Como a aproximação máxima ocorrerá no período diurno brasileiro, a observação de 2012 DA14 será impossível e mesmo que pudesse ser feita seria bastante difícil de o asteroide ser "perseguido" por telescópios, já que a velocidade de deslocamento pelo céu seria muito rápida e somente astrônomos amadores bastante experientes teriam sucesso nessa empreitada. Mas nem tudo está perdido.
A NASA, através do Marshall Space Flight Center, rastreará o asteroide e transmitirá as imagens ao vivo do evento a partir dos EUA, mas devido ao horário da passagem as transmissões começarão a partir da meia-noite do dia 16, sete horas após a aproximação máxima, mesmo assim com o asteroide ainda muito próximo da Terra.
Outros telescópios situados em localidades escuras também tentarão rastrear a rocha, mas ainda não temos a confirmação sobre as transmissões em tempo real.
De qualquer forma, o Apolo11 retransmitirá ao vivo as imagens geradas pelo telescópio da NASA. Além disso, colocaremos à disposição dos internautas para um chat para bate-papo e troca de informações sobre o evento.
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O FENÔMENO DO RAIO VERDE NO SOL É FOTOGRAFADO EM SUNSET CLIFFS NA CALIFÓRNIA
Menor planeta poderá ser avistado em fevereiro!
Quando Galileu começou a estudar o céu com sua luneta, pôde observar os planetas descrevendo minúsculas órbitas. Pareciam a olho nu, apenas fontes pontuais de luz como as estrelas.
O COMETA HALLEY E A VIA LÁCTEA EM 1986
Cauda de Vênus faz planeta se parecer com cometa
A alteração na ionosfera de Vênus durante condições de vento solar normal (esquerda) e uma atividade reduzida no Sol (direita), que criou uma "cauda de planeta". [Imagem: ESA/Wei et al. (2012)]
Atmosfera e campos magnéticos
Cauda de Vênus
Influências solares
IMAGEM MOSTRA O COMETA LEMMON PERTO DO POLO CELESTE SUL
Atualmente cruzando o céus do sul, o Cometa Lemmon (C/2012 F6) foi assim denominado por ter sido no último ano como parte do Mount Lemmon Survey (no Arizona). Mais brilhante que o esperado mas ainda abaixo da visibilidade a olho nu, o Cometa Lemmon apresenta uma impressionante coma de coloração verde lima e uma apagada e dividida cauda que aparece muito bem nessa imagem telescópica feita em 4 de Fevereiro. A tonalidade esverdeada vem do gás diatômico C2 da sua coma que é fluorescente na luz do Sol. Registrada de um observatório perto de Sidney, na Austrália a composição colorida acima foi feita a partir de uma série de exposições individuais do cometa. Com um campo de visão de aproximadamente 1 grau de diâmetro, os rastros estelares são uma consequência do movimento relativamente rápido do cometa contra o fundo estelar perto do polo celeste sul. Movendo-se para o norte, o cometa deve crescer em brilho, alcançando um pico de magnitude 3 quando ele estiver mais perto do Sol no final de Março. No começo de Abril ele deve ser visível do hemisfério norte da Terra. Claro, esse ano, o Cometa Lemmon pode ser apenas mais um belo cometa para os observadores na Terra, antecipando as prováveis espetaculares aparições do Cometa PANSTARRS e do Cometa ISON.
Fonte : http://blog.cienctec.com.br/imagens/imagem-mostra-o-cometa-lemmon-perto-do-polo-celeste-sul/
TEMPESTADE DE RAIOS ATINGE BRASÍLIA E REVELA A IMPRESSIONANTE FORMA DE BIGORNA DA SUA NUVEM MÃE
A foto acima foi feita pelo genial Rodrigo Andolfato de Brasília e estampa hoje o site Earth Picture of the Day. Em primeiro lugar gostaria de parabenizar o Rodrigo, pela bela foto e pelo belo trabalho que faz com astrofotografia. Tive o prazer de conhecê-lo na Campus Party Brasil 6 onde ele junto com o Fabio Plocos fizeram uma bela palestra sobre astrofotografia. A foto acima dispensa comentários. Ela mostra uma tempestade de raios que atingiu Brasília. A foto foi feita desde o apartamento do Rodrigo no décimo segundo andar de um prédio. O impressionante nessa imagem é como os raios ao iluminarem a nuvem revelam a principal característica de nuvens de tempestade, ou seja, sua forma de bigorna. Essa forma fica bem clara mostrando toda a extensão da nuvem tipo cumulonimbus. Nesse tipo de nuvem, o topo da tempestade está na tropopausa
Pode o cometa C/2013 A1 se chocar contra Marte em 2014?
Poucos dias depois de descoberto, o cometa C/2013 A1 já começa a chamar a atenção. Apesar de poucos dados disponíveis, cálculos astronômicos mostram que o cometa chegará tão perto de Marte em 2014 que alguns softwares apontam para um possível impacto contra o planeta
Descoberto em 3 de janeiro de 2013 pelo astrônomo amador Robert McNaught, o cometa recebeu a denominação oficial de C/2013 A1 Siding Spring por ter sido descoberto no Siding Spring Observatory, na Austrália. Antes de McNaught, o objeto já tinha sido detectado em 8 de dezembro de 2012 pelo observatório Catalina Sky Survey, da Universidade do Arizona, mas sem que fosse possível determinar sua orbita.
Quando foi descoberto, C/2013 A1 se encontrava a 7.2 AU do Sol ou cerca de 1.1 bilhão de quilômetros de distância da estrela.
Após ter sua órbita calculada, logo se verificou que o caminho do cometa cruzava a orbita de Marte a uma distância muito próxima do planeta, estimada entre 700 mil e 1.9 milhões de km da superfície. Essa grande aproximação provocou grande euforia nos astrônomos amadores e profissionais, mas um pequeno detalhe chamou a atenção do público em geral: a simulação da NASA.
Impacto
Pela simulação feita pelo aplicativo de Dinâmicas do Sistema Solar, SSD, o gráfico que apresenta as órbitas dos planetas e cometas não mostra uma simples aproximação entre os dois objetos e sim um choque direto entre o cometa C/2013 A1 Siding Spring e o Planeta Vermelho, prevista para 19 de outubro de 2014. E para piorar a situação, o campo de dados que informa a distância nominal de aproximação mostra 879 mil km, enquanto a aproximação mínima prevista é de 0 (zero) km..
O Apolo11 e o Superscience fez a simulação de aproximação com oito programas diferentes de astronomia e o resultado foi bem diferente daquele fornecido pelo JPL, da NASA. Em nenhum deles o cometa impacta contra Marte, mas a aproximação é realmente grande. Pelo software Stellarium, a distância mínima entre o Planeta Vermelho chega a menos de 750 mil quilômetros de distância. Vistos da Terra, a separação angular entre eles é menor que a metade do tamanho aparente da Lua Cheia.
O problema na apresentação dos dados da NASA parece estar relacionado ao tamanho do aplicativo e também pelo método de cálculo, que não tem resolução e precisão suficientes para mostrar uma separação tão pequena entre dois objetos.
Até o momento, 7 de fevereiro de 2013, apenas 55 observações foram feitas para determinar o arco da orbita cometária e novas observações deverão refinar melhor o shape orbital, permitindo que novas simulações sejam feitas. No entanto, como o aplicativo da NASA é uma referência tanto para os astrônomos amadores como para o público em geral, até que os dados sejam refinados e a modelagem corrigida a possibilidade de impacto não pode ser descartada.
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Curiosity faz sua primeira perfuração em solo marciano
O jipe-robô Curiosity, que desembarcou em Marte há cinco meses e acaba de estrear mais um dos dez equipamentos científicos de que dispõe. Trata-se de uma espécie de escova especial que consegue remover a poeira avermelhada de pedras e pequenas áreas do solo.
A primeira operação de perfuração do Curiosity é martelar um furo de teste em uma rocha plana no local onde o veículo se encontra estacionado atualmente, rocha essa que pertence a um afloramento com um certo interesse científico, ou seja, rochas com veios de minerais e que recebeu o nome de John Klein.
“Os detritos da perfuração não serão coletados durante o teste, que usará somente o modo de percussão e não de rotação da furadeira”, disse Herkenhoff. O recolhimento e a entrega dos detritos de perfuração para os laboratórios analíticos Chemin e SAM do Curiosity ainda levará alguns dias para acontecer, pois precisa esperar resultados do furo de teste e de futuros testes de perfuração.
De acordo com os pesquisadores da agência espacial americana, encontrar um lugar adequado para estrear essa escova foi crucial.
“Nós estamos agindo com precaução na abordagem da primeira perfuração a ser realizada pelo Curiosity”, disse Daniel Limonadi, o engenheiro de sistemas principal para o sistema de amostragem de superfície e de ciências do Curiosity do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA. “Isso é desafiador. Será a primeira vez que um robô irá perfurar uma rocha para coletar amostras em Marte”.
A chefe da Ferramenta de Remoção de Poeira, como é chamada oficialmente a escovinha, Diana Trujillo, explicou que o trabalho é complexo e delicado. "Precisamos colocar o instrumento a menos de um centímetro do alvo, mas sem colocar em risco o hardware", disse ela, em comunicado.
A área escolhida é conhecida como "Elkwir_1" e está em uma rocha na chamada baía Yellowknife, na região da cratera Gale, o local de pouso da sonda.
“O braço passou a noite pressionando a rocha, para ver como ele se comportaria com relação às mudanças de pressão e temperatura”, disse Herkenhoff.
Devido as enormes variações de temperatura em Marte a cada dia (mais de 65 graus Celsius), a equipe precisa determinar se existe alguma chance de um estresse excessivo no braço enquanto ele estiver pressionando a broca contra a superfície marciana. As variações diárias de temperatura podem fazer com que os sistemas do rover, como o braço, o chassis, e o sistema de mobilidade, se expandam e se contraiam por aproximadamente 2.4 milímetros.
“Nós não planejamos deixar a furadeira na rocha por toda a noite uma vez que a perfuração comece, mas no caso disso acontecer, é importante saber o que podemos esperar em termos de stress do equipamento”, disse Limonadi. “Esse teste é feito com valores menores daqueles que serão usados durante a perfuração, para que possamos aprender sobre os efeitos da temperatura sem colocar o equipamento em risco”.
Apesar do sucesso, a área testada foi bem pequena, com menos de 30 centímetros. Agora, o time do jipão está avaliando as rochas da vizinhança em busca de locais em potencial para o uso de uma broca nas próximas semanas.
A MISSÃO
O jipe de US$ 2,5 bilhões da Nasa, com seus dez instrumentos científicos e 17 câmeras acopladas, é a maior e mais complexa sonda já enviada a um outro planeta. Ele tocou o solo de Marte no dia 6 de agosto de 2012, e a expectativa é que, durante dois anos, ele forneça material propício para avaliar se há, ou se algum dia houve, vida no planeta vermelho.
Auréolas ovais e a Nebulosa M42
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Atividade solar: Muito, muito longe de um Halloween Storm
Com o pico do ciclo solar 24 praticamente atingido, deveríamos estar presenciando uma atividade solar bastante pronunciada, com muitas explosões e tempestades geomagnéticas, mas isso não está acontecendo. O Sol continua quieto e muito longe de uma mega explosão.
Talvez você nem se lembre mais quando foi a última tempestade solar intensa, daquelas de chamar a atenção até mesmo dos apáticos telejornais brasileiros.
Isso acontece porque nem mesmo no ano passado, no ano em que o mundo não acabou, tivemos uma tempestade solar de arrepiar, com chances reais de algum blecaute de energia elétrica devido às induções de energia nas redes de transmissão.
A previsão de atingirmos o pico do ciclo solar 24 é na metade do mês de maio, mas se depender dos humores do Sol, isso será apenas uma previsão sem confirmação. O Sol continua quietinho e o número de manchas solares - responsáveis diretamente pelas explosões solares - é tão baixo que poderíamos dizer que o Sol está de cara limpa. Muito diferente do Halloween Storm.
Halloween Storm
Entre o final de outubro e início de novembro de 2003, nosso Sol passou por um dos momentos de maior atividade já registrada, produzindo uma sequencia emblemática de explosões extremamente fortes que atingiram nosso planeta. Como o evento ocorreu próximo ao dia das Bruxas nos EUA, foi batizado por pequisadores estadunidenses de Halloween Storm.
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Vento solar transforma ionosfera de Vênus em cauda de cometa
Um interessante estudo feito com dados da sonda europeia Venus Express mostrou que durante os períodos de baixa atividade solar, a ionosfera do planeta também é soprada de forma mais leve, formando uma espécie de cauda de gás similar a dos cometas.
A ionosfera de um planeta é uma região onde uma camada de gás eletricamente carregado têm sua forma e densidade parcialmente controladas pelo campo magnético interno do planeta.
Na Terra, mesmo sob condições de fortes ventos solares, o intenso campo magnético gerado no interior do planeta mantém a ionosfera praticamente estável ao redor do globo. Em Vênus, onde o campo magnético é praticamente inexistente, a ação do vento solar tem grande efeito na moldagem dessa camada e normalmente sopra as partículas carregadas da ionosfera para longe do planeta.
Ainda não se sabe exatamente quanto dessa moldagem depende unicamente da força dos ventos solares, mas os resultados obtidos pela sonda venusiana revelam pela primeira vez os efeitos de uma pressão solar muito baixa na ionosfera desmagnetizada de um planeta.
As observações foram feitas em agosto de 2010, quando a sonda da NASA Stereo-B registrou uma brutal queda na densidade do vento solar, que passou da média de 5 para apenas 0.1 partícula por metro cúbico durante um período de 18 horas.
Com a redução drástica da pressão do vento solar sobre Vênus, as partículas de gás da ionosfera deixaram de ser sopradas vigorosamente. Isso fez com que uma maior concentração de partículas carregadas se aglomerasse e caísse do lado escuro do planeta, formando uma cauda muito parecida com a trilha ionizada dos cometas.
"A ionosfera em forma de lágrima começou a se formar cerca de 30 a 60 minutos após o vento solar de alta pressão ter diminuído", disse o pesquisador Yong Wei, ligado ao Instituto Max Planck para Pesquisa do Sistema Solar, na Alemanha e principal autor das novas descobertas. "Ao longo de dois dias a cauda se estendeu por dois raios do planeta em direção ao espaço", completou o pesquisador.
Um efeito similar também é esperado para ocorrer em torno de Marte, já que o Planeta Vermelho também não tem um campo magnético capaz de moldar e estabilizar a ionosfera.
Normalmente, costumamos falar sobre os efeitos da interação do vento solar com atmosfera em períodos de intensa atividade solar, mas os novos dados mostram que mesmo quando o vento solar é reduzido, o astro-rei ainda pode influenciar significativamente o ambiente planetário.
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Visível, cometa Lemmon se aproxima da Terra pelo quadrante sul
Na próxima terça-feira, o cometa C/2012 F6 Lemmon atingirá a menor distância da Terra, quando estará a 146 milhões de km do nosso planeta. Apesar de ainda estar longe do periélio, Lemmon está brilhando tanto que até com um pequeno binóculo já pode ser visto nas noites austrais. Experimente!
O cometa Lemmon é a bola da vez nos céus do hemisfério sul e um dos alvos mais procurados pelos astrofotógrafos e astrônomos amadores. E não é para menos.
Lemmon está aumentando diariamente seu brilho e de acordo com observadores mais experientes, sua magnitude já atinge 6 pontos, o que o coloca no limiar de percepção da visão humana e forte o suficiente para ser visto através de binóculos ou registrado em fotografias.
Lemmon está se aproximando do Sol e à medida que a distância fica menor o brilho se intensifica e poderá atingir a magnitude 3 quando chegar ao periélio, no dia 24 de março. Alguns observadores acreditam que o cometa tem potencial para ficar ainda mais brilhante e até mesmo atingir magnitudes negativas.
Onde está Lemmon?
Atualmente, Lemmon pode ser encontrado com facilidade no vértice da estrela delta da constelação do Oitante, que brilha na magnitude 3.7 e deve ser usada como referência para localizar o cometa.
Aqui no Brasil, esta constelação está nascendo antes do anoitecer nestes dias de fevereiro, então não será difícil encontra-la quando o céu já estiver bem escuro. Às 21h0 BRST Lemmon e a constelação já estarão a 25 graus de elevação no quadrante sul. Então basta localizar a constelação e a estrela de referência para achar o cometa. A carta celeste mostrada acima ajuda a entender melhor.
Para localizar o quadrante, abra os dois braços em forma de cruz e aponte o braço esquerdo para onde o Sol se põe. O quadrante Sul estará atrás de você.
Se você tiver uma máquina fotográfica com bastante zoom, ISO elevado e que permita exposições com 10 ou 15 segundos, registrar o cometa Lemmon será relativamente fácil.
Apoie a máquina em um tripé e aponte-a na direção da Oitante. Ajuste o tempo de exposição para o maior valor possível e aplique cerca de 10 ou 15 vezes de zoom. Faça algumas cenas e depois localize o cometa nas imagens. Lemmon é inconfundível e se parecerá como um objeto verde nas fotografias. Igualzinho a um limão!
Bons céus!
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Asteroide 2012 DA14: saiba como será a aproximação máxima
No próximo dia 15 de fevereiro de 2013 o asteroide 2012 DA14 fará sua aproximação máxima da Terra e atingirá uma altitude inferior a dos satélites geoestacionários. A rocha tem cerca de 45 metros de comprimento e se atingisse o planeta explodiria com energia equivalente a 2.5 megatoneladas de TNT.
Apesar da grande dimensão e pequena distância, não haverá qualquer risco do objeto atingir a Terra e sua observação não será possível à vista desarmada. Os cálculos indicam que o brilho máximo será de 8.4 magnitudes, o que permite que o asteroide seja visto com auxílio de telescópios em localidades em que a aproximação ocorra durante a noite.
Até recentemente, os cálculos orbitais mostravam que em 2046 o asteroide poderia se aproximar a menos de 450 km da superfície, mas essa distância foi revista após uma nova série de observações feitas pelo Observatório de Las Campanas, localizado no sul do Deserto do Atacama.
As novas observações permitiram recalcular o shape da órbita e ficou constatado que a aproximação de 15 de fevereiro fará o tempo de translação da rocha ao redor do Sol ficar 49 dias mais curto, diminuindo o período orbital de 366 para 317 dias. Em consequência, durante a aproximação de 2046 a distância mínima estimada passou de 450 km para cerca de 60 mil km do centro do planeta, sem qualquer risco de colisão.
Após a passagem de 15 de fevereiro, o asteroide poderá ser encontrado no céu do Brasil ainda por alguns dias, apesar de menos brilhante.
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