Descoberto um buraco negro colossal


                  © MPIA (galáxia lenticular NGC 1277)

A imagem acima realizada pelo telescópio espacial Hubble mostra o pequeno e achatado disco da galáxia NGC 1277, que contém um dos mais maciços buracos negros centrais já encontrados. Com a massa de 17 bilhões de sóis, o buraco negro possui uma massa extraordinária, constituindo 14% da massa total da galáxia, uma massa muito maior do que os modelos atuais predizem. Este pode ser o buraco negro mais maciço encontrada até agora. Este tipo de buraco negro deveria ser encontrado em galáxias elípticas com tamanho dez vezes maior. Em vez disso, este buraco negro fica dentro de uma galáxia com disco bastante pequeno.

Se as observações forem confirmadas, os astrônomos precisarão repensar fundamentalmente os modelos de evolução das galáxias. Em particular, eles terão que olhar para o Universo primordial: A galáxia que hospeda o novo buraco negro parece ter se formado há mais de 8 bilhões de anos, e não parece ter mudado muito desde então. A criação de qualquer buraco negro gigante deve ter acontecido há muito tempo.

Sabe-se que quase todas as galáxias devem conter em sua região central um buraco negro supermassivo: um buraco negro com uma massa entre centenas de milhares e bilhões de sóis. O buraco negro massivo melhor estudado fica no centro da nossa galáxia, a Via Láctea, com uma massa de cerca de quatro milhões de sóis.



A galáxia NGC 1277 está localizada próximo ao aglomerado de galáxias Perseus, a uma distância de 250 milhões de anos-luz da Terra. Todas as galáxias elípticas e redondas amarelas na imagem acima são galáxias localizadas neste aglomerado. Em comparação com todas as outras galáxias em torno dele, a NGC 1277 é relativamente compacta.

Com uma massa 17 bilhões de vezes a do Sol, o buraco negro recém-descoberto no centro do disco da galáxia NGC 1277 pode até ser o maior buraco negro conhecido de todos; a massa do detentor do recorde atual é estimada entre 6 e 37 bilhões de massas solares. A grande surpresa é que a massa do buraco negro para a NGC 1277 eleva-se a 14% da massa total da galáxia, em vez de valores usuais em torno de 0,1%.

Um artigo sobre a descoberta foi relatado na revista Nature.

Fonte: Instituto Max Planck

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10 animais bizarros descobertos em 2012

Fim de ano é época de relembrar acontecimentos marcantes. A ciência teve vários desses momentos, especialmente no que diz respeito à descoberta de alguns dos animais mais estranhos do mundo. De vermes zumbis a peixes com pênis na cabeça, confira 10 animais bizarros encontrados esse ano:
1 – UMA TULIPA COM SISTEMA DIGESTIVO


Um fóssil antigo encontrado no Canadá parece um campo de tulipas congelado em rochas. Na verdade, essas criaturas semelhantes à flor são animais marinhos, diferentes de tudo que já vimos antes.
Siphusauctum gregarium viveu há 500 milhões de anos e se alimentava através de um filtro. O animal, do comprimento de uma faca de jantar, tinha uma “cabeça” bulbosa que contém um sistema de alimentação e um intestino bizarro. Em vez de filtrar água por alimentadores externamente, S. gregarium parece ter bombeado água através de sua “cabeça de tulipa”, capturando as partículas de alimento que passavam. Os cientistas não têm certeza de onde essa criatura incomum se encaixa na árvore evolutiva.
2 – CRIATURA BIZARRA PRESA EM CASULO
Cerca de 200 milhões de anos atrás, uma sanguessuga secretou um casulo viscoso sob água ou sob uma folha molhada, e um animal minúsculo da largura de apenas alguns cabelos humanos ficou preso a ele. Mal a criaturinha encostou no casulo, foi engolfada por inteiro. Essas circunstâncias incomuns resultaram em algo quase inédito: a preservação completa de um animal de corpo mole, sem ossos duros para fossilizar.
Os cientistas dizem que a criatura microscópica parece ser do gênero Vorticella (espécies de protozoários). Seu talento é se locomover usando sua cauda como uma “bobina” a uma velocidade de 8 centímetros por segundo, o equivalente a um ser humano percorrer três campos de futebol americano em um segundo.
3 – LÊMURE CANIBAL
Esse ano, enquanto estudavam o adorável lêmure rato cinza (Microcebus murinus) em Madagascar, pesquisadores se depararam com uma cena terrível: um macho da espécie se deleitando com a carne de uma fêmea morta.
Apesar de outros primatas (incluindo os humanos) já terem sido documentados praticando canibalismo, os cientistas nunca tinham visto um lêmure rato sequer comer outro mamífero. Os pesquisadores documentaram o caso no American Journal of Primatology.
4 – BICHO DE 750 PERNAS
Uma centopeia branca com 750 pernas em um corpo de apenas um a três centímetros foi descoberta esse ano. Illacme plenipes é a detentora do recorde mundial de “criatura com mais pernas”. É encontrada, curiosamente, em uma aérea de apenas 4,5 quilômetros quadrados no norte da Califórnia (EUA) – o que é duplamente estranho, porque seu parente vivo mais próximo mora na África do Sul.
As centopeias podem ter se espalhado por todo o planeta quando a maior parte da terra estava unida em um supercontinente, a Pangéia. Quando o supercontinente se separou em dois, 200 milhões de anos atrás, os parentes podem ter sido separados também.
5 – PREDADOR MARINHO QUE DEIXA TIRANOSSAURO REX NO CHINELO
Voltando a fauna marinha antiga, essa é uma criatura muito mais assustadora do que um animal que se parece com uma flor. “Predador X”, ou “pliossauro de Dorset”, um réptil marinho gigante que foi o maior predador dos mares 150 milhões de anos atrás, finalmente ganhou um nome científico, este ano.
Pliosaurus funkei, como é agora conhecido, tinha 12 metros de comprimento e um crânio de 2 metros. “Ele tinha dentes que teria feito um T. rex chorar”, disse o pesquisador Patrick Druckenmiller, paleontólogo da Universidade e Museu do Alasca (EUA).
6 – COBRAS COM TENTÁCULOS
No mês de outubro esse ano, oito cobras com tentáculos nasceram no Zoológico Nacional Smithsonian (EUA). Não era uma brincadeira de Halloween. A equipe do zoológico estava tentando cruzar a rara serpente aquática Erpeton tentaculatus por quatro anos até alcançar o sucesso. Essas bizarras serpentes do sudeste asiático são cobras com dois tentáculos pequenos sobre seus “focinhos”. Estes tentáculos agem como bigodes para ajudar as cobras a sentir as vibrações de peixes nadando por perto.
7 – PEIXE COM UM PÊNIS NA CABEÇA
Falando de animais marinhos estranhos, este peixe tem uma anatomia bizarra. Pesquisadores do Vietnã anunciaram em agosto a descoberta de um peixe com um pênis em sua cabeça.
Sim, um pênis. E não qualquer pênis – o órgão inclui um “gancho” para agarrar fêmeas durante o sexo. Os genitais delas estão localizados em sua garganta. A espécie é nomeada Phallostethus cuulong e é um dos poucos peixes que fertiliza ovos dentro do corpo feminino e não no exterior. O apêndice em forma de gancho parece ter evoluído para garantir que o esperma do macho chegue ao lugar certo.
8 – ESPONJA CARNÍVORA
Parece uma harpa ou um candelabro delicado, mas é na verdade uma esponja carnívora. A chamada “esponja-harpa” agarra e lentamente digere pequenos crustáceos antes mesmo de conhecê-los melhor.
Esta criatura bizarra nunca tinha sido observada por olhos humanos antes de 2000, quando uma equipe do Monterey Bay Aquarium Research Institute usou um submersível remotamente operado em águas de 3,5 km de profundidade ao largo da costa central da Califórnia (EUA). Mais tarde, eles capturaram dois espécimes do animal, que é cientificamente chamado de Chondrocladia lyra.
As esponjas se alimentam no fundo do oceano, deixando as correntes oceânicas levarem infelizes pequenos crustáceos até seus membros que parecem hastes – lá esses ficam presos, e são lentamente digeridos. Os “ramos de candelabro” podem maximizar o número de criaturas que essas esponjas carnívoras pegam.
9 – VERMES ZUMBIS
Se você precisa de mais provas dos horrores das profundezas, considere o verme zumbi, que se alimenta de ossos de baleias e outras criaturas do mar, apesar de não ter uma boca. Em julho deste ano, pesquisadores disseram ter descoberto como esta criatura sem boca come osso: ela excreta ácido.
O ácido permite que os vermes quebrem e absorvam o osso. Mas isso é apenas a ponta do iceberg de estranheza destas criaturas incrivelmente adaptadas. As fêmeas crescem a cerca de 3 centímetros de comprimento, mas os machos nunca ficam maiores do que 1 milímetro. Eles parecem viver nos tubos gelatinosos que cobrem as fêmeas, com nenhum outro propósito a não ser fertilizar seus ovos.
10 – TARTARUGA QUE FAZ XIXI PELA BOCA
Uma tartaruga encontrada na China muitas vezes mergulha a cabeça em poças de água na terra seca, o que era um mistério para os pesquisadores, uma vez que esses animais respiram ar. Agora, eles dizem ter descoberto o motivo: o animal (Pelodiscus sinensis)pode essencialmente fazer xixi pela boca.
Essas tartarugas excretam ureia, o principal componente da urina, através das brânquias em suas bocas, um talento visto anteriormente apenas em peixes. Esta pode ser uma adaptação das tartarugas ao ambiente salgado. Como elas não conseguem obter água doce suficiente para lavar ureia através de sua urina, transportam-na através de suas brânquias e depois enxaguam a boca cheia de ureia com água salgada
Boas Festas







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Cinzas observadas no Rio de Janeiro podem ter origem vulcânica

Apesar de não haver confirmação oficial sobre a origem das cinzas que caíram sobre o RJ no último dia 25, imagens e dados de satélites revelam que parte da pluma emitida pelo vulcão Copahue permanecia estacionada sobre a cidade. Além disso, a coloração alaranjada da Lua na Região Sudeste também indicava a presença de material particulado em suspensão.
Dioxido de enxofre sobre o RJ 

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Video: Comparação De tamanhos dos Planetas e das Estrelas


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Cientistas confirmam que alguns exoplanetas estão em zona habitável



Já faz um tempo que as descobertas dos planetas extra-solares, ou exoplanetas, Gliese 581g e Gliese 581d, em torno da estrela Gliese 581, levantou a questão de eles estarem em uma “zona habitável” – a distância certa que permite que a água líquida exista.
Ou seja, os planetas representam mundos possivelmente habitáveis, e alguns estudos com modelagem atmosférica chegaram exatamente a essa conclusão. Pelo menos dois modelos já mostraram que as condições para a água líquida poderiam existir lá, o que implica fortemente que é possível.
A Gliese 581 é uma anã vermelha localizada 20 anos-luz da Terra; na escala cósmica, apenas a poucos passos. Os astrônomos detectaram seis planetas orbitando a estrela.
O Gliese 581g tem cerca de 3 vezes a massa da Terra, e é provavelmente um planeta rochoso. Fica bem no meio da zona habitável, tornando-se um excelente candidato para a água líquida e a vida como a conhecemos – se o planeta realmente existir.
Os dois planetas nos lados de 581g ficam nas bordas da zona habitável e, portanto, têm inspirado interesse e intriga desde a sua descoberta em 2007.
O vizinho interior, 581c, já foi um bom candidato para a água líquida, mas estudos mostraram que o efeito estufa provavelmente tornou o planeta muito quente.
Gliese 581d, por outro lado, fica longe o suficiente para que os cientistas pensassem inicialmente que fosse demasiado frio para a vida. Mas um forte efeito estufa poderia aquecê-lo substancialmente, talvez o suficiente para suportar água líquida.
O Gliese 581d tem, provavelmente, de 7 a 8 vezes a massa da Terra, e os astrônomos suspeitam que é rochoso. A gravidade do mundo alienígena é provavelmente forte o suficiente para segurar uma atmosfera.
Os pesquisadores modelaram as condições da superfície que poderiam resultar em diversos tipos de ambiente em 581d, usando o nosso próprio sistema solar como guia. Eles assumiram, por exemplo, uma atmosfera composta de vapor d’água, dióxido de carbono e nitrogênio, encontrados no ar dos planetas rochosos Terra, Marte e Vênus.
A equipe de pesquisadores fez simulações com diferentes concentrações de dióxido de carbono, imitando os níveis encontrados em nosso sistema solar. Eles assumiram diferentes quantidades de espelhamento de CO2 aos níveis encontrados na Terra agora, nos primórdios da Terra e em Marte e Vênus atualmente. Também variaram a pressão atmosférica de baixa para alta.
No final, os pesquisadores descobriram que vários destes cenários atmosféricos resultaram em temperaturas de superfície média acima de 0 graus Celsius, o que significa que Gliese 581d bem poderia abrigar água em estado líquido.
Junto a isso, uma atmosfera de média ou alta pressão, com 95% de CO2, deve ser o suficiente para a água líquida. Da mesma forma uma atmosfera de alta pressão com apenas 5% de CO2.
Outro estudo de modelagem atmosférica também sugeriu que um forte efeito estufa – impulsionado pela grande quantidade de CO2 – poderia tornar Gliese 581d quente o suficiente para água líquida.
Esses trabalhos, embora intrigantes, ainda são provisórios e especulativos. O maior problema é que os modelos são baseados em suposições, já que não se sabe nada sobre a atmosfera dos planetas. Além disso, os astrônomos não têm certeza de que Gliese 581d é um planeta rochoso, como a Terra, Marte ou Vênus. Eles pensam que é, com base no seu tamanho, porém mais pesquisas são necessárias para confirmar isso.
Ainda assim, a possibilidade de que 581d poderia suportar água líquida é animadora, principalmente porque o universo é muito vasto e à caça de planetas alienígenas está apenas começando.
A Gliese 581 é praticamente vizinha da Terra, e está entre as 100 estrelas mais próximas. Isso implica que planetas como esse podem ser razoavelmente comuns.

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Como seria se a Terra tivesse dois sóis?



Se lembra do planeta Tatooine, do filme Guerra nas Estrelas? Um planeta muito semelhante com ele, que gira ao redor de dois sóis, foi descoberto pela missão Kepler, da NASA. O mundo estranho se chama Kepler-16b.
Afinal, como funciona um planeta assim? E se a Terra também tivesse dois sóis, em vez de um, como seria? O astrofísico Alan Boss, membro da equipe que descobriu o Kepler-16b, explica.
Primeiramente, o Kepler-16b é muito gelado. Sim, mesmo com dois sóis. Embora ele esteja mais perto de suas estrelas do que a Terra é do sol, essas estrelas não são tão brilhantes. Por isso, a estimativa é que o planeta tenha entre -101 e -73 graus Celsius.
A Terra seria ainda mais fria sob essas mesmas circunstâncias estelares. “Se o nosso sol fosse substituído por essas estrelas, a Terra seria ainda mais fria do que -101 graus Celsius, porque estamos mais longe do que este planeta parecido com Tatooine”, diz Boss.
Em um ambiente tão gelado como esse, toda a água da Terra congelaria, e dificilmente existiria vida por aqui. A Terra sob dois sóis não seria um planeta habitável – a menos que existisse uma forma de vida avançada, que tivesse se originado em outro lugar, e que pudesse se manter aquecida.
Orbitando essas duas estrelas, o ano da Terra teria mais de 365 dias, mas não muito além disso. “Uma estrela no sistema binário de Kepler tem 20% da massa do sol, e outra 70%. Juntas, suas massas só diferem do nosso sol em 10%. Isso tornaria o ano na Terra um pouco mais longo, porque a gravidade das estrelas que nos puxariam seria menor, por isso haveria menos força centrífuga e orbitaríamos mais lentamente”, explica Boss. Já a duração de um dia em nosso planeta não mudaria, necessariamente.
Talvez o melhor aspecto de um planeta com dois sóis seria a vista. Já pensou em um pôr-do-sol duplo, todos os dias? Não seria tão fenomenal quanto no planeta fictício Tatooine, pois em Kepler-16b as duas estrelas são menores. Mas ainda sim deve ser algo fantástico: imagine duas estrelas de cores diferentes juntas, mas sem se tocar.
É, as imagens de Guerra nas Estrelas não são assim tão irreais.

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9 incríveis exoplanetas descobertos pelo telescópio espacial Kepler


O telescópio espacial Kepler foi criado para examinar estrelas parecidas com o sol, e buscar planetas que estejam dentro da “zona cachinhos dourados”, ou “zona habitável” dessa estrela, que seria a região do espaço em que a radiação emitida por ela permite que o planeta seja frio o suficiente para que a água não seja apenas vapor, mas não tão frio que esteja congelada.
Periodicamente, ele espia cerca de 156.000 estrelas nas constelações do Cisne e da Lira em busca de pequenas variações em sua luminosidade, o que indicaria um planeta passando em frente da estrela.
Quase todos os planetas identificados pelo Kepler levam o seu nome e fazem parte do catálogo gerado pelo telescópio. Depois do nome, há um número referente à estrela que foi examinada, e uma letra com inicial minúscula: o planeta mais próximo da estrela recebe a letra “b”, o seguinte, a letra “c”, e assim por diante (a estrela seria o objeto “a”).
Confira alguns dos planetas descobertos por Kepler:

Kepler-10b

Este é um planeta rochoso, denso e quente, com 1,4 vezes o tamanho da Terra. Ele não está na zona cachinhos dourados, já que orbita a sua estrela de forma muito próxima para haver vida como a conhecemos. É tão quente (mais de 1.380°C na superfície) que o ferro do planeta ferve e gra uma “cauda” de ferro e sílica, parecida com a de um cometa. Ele está 20 vezes mais perto da estrela do que Mercúrio do nosso sol, e um ano no Kepler-10b dura 0,84 dias do nosso. Sua densidade deve ser de cerca de 8,8 g/cm³, semelhante à do ferro.

Sistema Kepler-11

Este sistema tem uma estrela parecida com o nosso sol, orbitada por seis planetas. Às vezes dois ou mais planetas passam na frente da estrela juntos, como na concepção artística acima de um trânsito de três planetas. Este evento foi observado pela sonda Kepler em 26 de agosto de 2010. Kepler-11 está a 2.000 anos-luz de distância da Terra.

Compartilhando a órbita

O telescópio Kepler encontrou vários arranjos estranhos de planetas, que sugerem que nosso sistema solar não é a única forma de organizar planetas. Estes dois planetas co-orbitais, localizados no sistema de quatro planetas KOI-730, estão a 120 graus de distância, como enfeites pendurados no céu noturno um do outro.
Acredita-se que a lua tenha sido formada a partir da colisão de um planeta co-orbital, Theia, com a Terra, mas antes desta descoberta não havia evidência de planetas co-orbitais.

Kepler-16b, ou Tatooine

Esta é uma das mais famosas descobertas do Kepler, entre outros motivos por que transformou a ficção científica em realidade científica. O planeta, Kepler-16b, orbita uma estrela binária, como o planeta Tatooine de Guerra nas Estrelas.
Ele se parece com Saturno, se considerarmos sua massa e composição gasosa, e orbita sua estrela a uma distância semelhante à órbita de Vênus com o sol. As duas estrelas no sistema têm massa equivalente a 20% e 69% da massa do nosso sol. Combinadas, elas não tem a massa do sol, o que faz com que sua órbita seja provavelmente fria, colocando o planeta fora da zona habitável.
O planeta também é especial por causa da forma como foi descoberto – as estrelas binárias eclipsantes estavam descartadas da busca por que é mais difícil perceber um planeta nelas.

Kepler-22b

Kepler-22b tem 2,4 vezes o tamanho da Terra, e é o primeiro planeta que está orbitando confortavelmente a zona habitável de uma estrela parecida com o nosso sol. Os cientistas ainda não sabem se o planeta é rochoso, gasoso ou com composição líquida, e é possível que ele tenha nuvens em sua atmosfera, como nesta ilustração.

O planeta mais escuro

Este planeta, a apenas 750 anos-luz de distância, é muito escuro e difícil de ver. Ele é tão escuro que reflete apenas um porcento da luz que o atinge. TrES-2b é mais escuro que o carvão ou qualquer outro planeta ou lua já descoberto. Ele é menos refletivo que uma pintura de tinta acrílico preta. É realmente preto.

Um planeta evaporando na nossa frente

Este planeta, a apenas 1.500 anos-luz da Terra, parece estar evaporando bem na nossa frente. Nos próximos 100 milhões de anos, ele vai se desintegrar completamente.
O planeta está orbitando uma estrela catalogada como KIC 12557548 tão perto dela que completa uma órbita em apenas 15 horas, um dos períodos orbitais mais curtos já observados. Esta proximidade gera temperaturas superiores a 3.600 graus na superfície do planeta. Este calor extremo está fazendo com que o material rochoso evapore direto da superfície, formando um vento que o carrega para o espaço como gás e poeira.

Sistema Kepler-35

Kepler-16b acabou não sendo um sistema único. Esta figura do sistema Kepler-35 mostra um planeta do tamanho de Saturno orbitando um par de estrelas do tamanho do sol. A estrela maior tem praticamente o mesmo tamanho do sol, e a menor tem 79% do raio do sol.
As estrelas estão eclipsando uma a outra a cada 21 dias, mas as eclipses não são exatamente periódicas. Esta variação no período das eclipses motivou a busca por um planeta no sistema, que foi descoberto transitando as estrelas em uma órbita de 131 dias. A descoberta de Kepler-34 e Kepler-35 estabeleceu uma nova classe de planetas circumbinários, sugerindo que muitos milhões destes sistemas devem existir na Via Láctea.

Kepler-20e e Kepler-20f

Estes são os dois menores planetas encontrados pelo Kepler, e os dois dos mais parecidos com a Terra. Kepler-20e, em cima, orbita sua estrela a cada 6,1 dias, a apenas 7,5 milhões de quilômetros dela. Por conta dessa proximidade, a temperatura superficial do planeta atinge 760°C.
Kepler-20f, que está embaixo, tem 1,03 o tamanho da Terra, sendo o exoplaneta mais semelhante em tamanho ao nosso planeta já encontrado. Em termos de massa, ele tem um pouco menos que três vezes a massa da Terra, e está a cerca de 16 milhões de quilômetros de sua estrela (nós estamos a cerca de 149 milhões de quilômetros do sol), o que faz com que sua órbita dure apenas 19,6 dias. Sua temperatura superficial é de cerca de 444°C, mas os astrônomos acreditam que ele deve ter uma atmosfera rica em vapor de água.
Obs.: Todas as imagens do artigo são concepções artísticas, baseadas nos dados obtidos sobre os planetas.

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Primeiro planeta parecido com a Terra é encontrato: Kepler 22-b



Cientistas confirmaram a existência de um planeta semelhante a Terra na “zona habitável” em torno de sua estrela mãe.
Kepler 22-b encontra-se cerca de 600 anos-luz de distância e tem cerca de 2,4 vezes o tamanho da Terra, com uma temperatura de cerca de 22 graus Celsius.
Kepler 22-b está 15% mais perto de seu sol do que a Terra está do nosso sol, e seu ano dura cerca de 290 dias. No entanto, a estrela do planeta anfitrião tem cerca de 25% menos luz, mantendo a temperatura do planeta amena o suficiente para apoiar a existência de água líquida.
Até agora, esse é o planeta mais próximo parecido com o nosso – uma “Terra 2.0″. O que os astrônomos ainda não sabem, no entanto, é se Kepler 22-b é feito principalmente de gás, rocha ou líquidos.
Kepler 22-b era um dos 54 candidatos a exoplanetas em zonas habitáveis relatados pela equipe de Kepler em fevereiro, e é apenas o primeiro a ser formalmente confirmado usando outros telescópios.
Mais “Terras 2.0″ podem ser confirmadas no futuro, apesar de que uma redefinição dos limites da zona habitável trouxe o número de 54 para 48. 10 deles são do tamanho da Terra.
Durante a conferência em que esse resultado foi anunciado, a equipe de Kepler também disse que avistou 1.094 novos candidatos a planetas. O número total de candidatos encontrados pelo telescópio está agora em 2.326 – dos quais 207 são aproximadamente do tamanho da Terra.
Os resultados sugerem que os planetas que vão desde o tamanho da Terra a cerca de quatro vezes o tamanho da Terra – os chamados “super Terras” – podem ser mais comuns do que se pensava.
O telescópio espacial Kepler foi projetado para olhar para uma faixa fixa do céu, para cerca de 150.000 estrelas. O telescópio é sensível o suficiente para ver quando um planeta passa na frente de sua estrela-mãe, escurecendo um pouco a luz da estrela.
Kepler identifica essas pequenas mudanças na luz das estrelas como candidatos a planetas, que são depois confirmados por observações de outros telescópios em órbita e na Terra.
Conforme os candidatos a planetas semelhantes à Terra são confirmados, a Busca por Inteligência Extraterrestre (Seti, na sigla em inglês) tem um foco mais estreito para sua caça.
“Esta é uma oportunidade excelente para observações”, disse Jill Tarter, do Seti. “Pela primeira vez, podemos apontar nossos telescópios para as estrelas sabendo que elas realmente hospedam sistemas planetários – incluindo pelo menos um que se aproxima da Terra na zona habitável em torno de sua estrela mãe”, completa.

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Inédito: NASA descobre dois planetas dividindo a mesma órbita



O telescópio Kepler, da NASA, fez uma descoberta incrível: em episódio inédito, dois planetas foram flagrados compartilhando a mesma órbita.
Os planetas descobertos co-orbitando se localizam no sistema de quatro planetas KOI-730.
Além da teoria não comprovada de que a nossa lua foi criada quando um corpo partilhou a órbita da Terra, chocando-se com ela, até agora ninguém tinha encontrado evidências de planetas co-orbitantes em outros lugares do universo.
Segundo a ciência, é possível que tal fenômeno ocorra quando a matéria em torno de uma estrela recém-nascida forma planetas.
Na órbita de um planeta em torno de uma estrela, há dois lugares onde um terceiro corpo poderia orbitar com segurança. Estes pontos, conhecidos como pontos de Lagrange, são 120 graus para a frente e para trás do corpo menor.
Os plantes co-orbitantes estão sempre a 120 graus de distância, objetos permanentes nos céus noturnos um do outro.
Tal ideia dá gás à teoria da nossa lua. 50 milhões de anos após o nascimento do nosso sistema solar, a lua pode ter sido formada a partir dos restos de uma colisão entre a Terra e um corpo do tamanho de Marte, chamado Theia. Para que isso seja verdade, Theia teria de ter batido na Terra a uma velocidade relativamente baixa.
Isso só poderia ter acontecido se Theia tivesse se originado em um ponto de Lagrange. A descoberta dos planetas KOI-730 mostra que isso é possível.
Talvez um dia estes co-orbitais se colidirão e formarão uma outra lua. Mas isso não vai acontecer tão cedo, já que as simulações dos cientistas mostram que os planetas continuarão a compartilhar órbita durante pelo menos 2,22 milhões de anos, ou mais. 

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Planeta de Guerra nas Estrelas: NASA descobre primeiro planeta com dois sóis



Cientistas descobriram um planeta igual ao Tatooine do filme Guerra nas Estrelas, mas é improvável que Luke Skywalker, ou qualquer outra pessoa esteja vivendo lá.
O planeta orbitando dois sóis, chamado Kepler-16b, é o primeiro mundo alienígena do tipo, encontrado recentemente pelo telescópio Kepler da NASA.
Os cientistas acreditam que ele seja um gigante gasoso frio e inabitável, como Saturno. O corpo recém-detectado está a cerca de 200 anos-luz da Terra.
Embora tenha havido sugestões de que planetas circulando estrelas duplas pudessem existir – os chamados “planetas circumbinários” -, esta é a primeira confirmação. Isso significa que, quando o dia termina em Kepler-16b, há um pôr do sol duplo.
Os dois sóis de Kepler-16b são menores do que o nosso, ou seja, 69% e 20% da massa do nosso sol, o que torna a temperatura da superfície do planeta estimada em -73 a -101 graus Celsius. Kepler-16b orbita seus dois sóis a cada 229 dias, a uma distância de 104 milhões de quilômetros, a mesma distância de Vênus.
O telescópio Kepler, lançado em 2009, é projetado para vasculhar a nossa secção da Via Láctea a procura de planetas como a Terra. Kepler encontra estrelas cuja luz é regularmente “escurecida” quando um planeta em órbita passa entre ela e o telescópio.
Neste caso, a equipe também foi capaz de observar escurecimento quando uma estrela passou em frente da outra (notando duas estrelas, dois sóis).
Os cientistas da NASA observaram queda adicional à luz em ambas as estrelas em alternância, mas horários regulares, confirmando a dupla órbita do planeta.
Os dados coletados pelo telescópio Kepler permitem medições muito precisas da massa, raio e trajetórias de todos os três corpos – as melhores estimativas de um planeta extrassolar.

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NASA anuncia novidades sobre Mercúrio



Se juntássemos toda a cinza vulcânica presente na superfície de Mercúrio, seria suficiente para cobrir uma área duas vezes maior do que o estado de Goiás com uma camada de mais de 6.000 metros. Esse é apenas uma das novas revelações que pesquisadores da agência americana NASA fizeram, no último dia 30, sobre o primeiro planeta do sistema solar.
As descobertas, em sua maioria, são mérito direto da sonda Messenger, de 446 milhões de dólares. É um artefato que está no espaço desde 2004, entrou na órbita de Mercúrio em março desse ano, e forneceu informações para sete relatórios sobre o planeta recentemente.
A faceta vulcânica de Mercúrio foi um dos pontos de maior destaque das novas pesquisas. Conforme apurou a sonda, através de imagens em alta definição, crateras de quase 2 quilômetros de profundidade foram cobertas de lava até a boca. Ao longo da história do planeta, que tem aproximadamente 4 bilhões de anos, houve a formação dessas “planícies” vulcânicas. Juntas, elas perfazem 6% da superfície de Mercúrio, o equivale a cerca de metade do território brasileiro, em área.
Apesar de o planeta já ter uma idade considerável, os cientistas defendem que tais erupções foram relativamente rápidas. Eles afirmam não poder precisar se tais erupções aconteceram em questão de dias ou alguns poucos anos, mas garantem que certamente não foi um processo de milhões de anos.
Um mapeamento de Mercúrio mostra que o planeta é coberto de crateras. Um exame mais aprofundado, feito pela NASA, observa que algumas dessas crateras são relativamente “frescas”, o que indica atividade vulcânica recente. Ainda não se havia observado, por exemplo, que grande parte da superfície é coberta de enxofre, proveniente das erupções.
Esse conjunto de condições, combinado com a radiação solar, faz com que haja materiais voláteis em constante movimentação na superfície do planeta. O significado disso é simples: Mercúrio não está estático, e os levantamentos posteriores devem mostrar dados ainda desconhecidos.
Além do enxofre, Mercúrio tem altas doses de potássio, tório e urânio. A radiação solar, que explica muito sobre certas características, colabora em outra revelação. Aparentemente, o planeta emite ondas constantes de raios gama, o que abre portas para novas teorias de como Mercúrio se originou. Há a ideia de que o planeta tem mais em comum com Vênus, Terra e Marte do que se imaginava.
Outra novidade, que tem estimulado debates, é sobre a temperatura. Conforme o novo levantamento da NASA, Mercúrio não é tão quente quanto os astrônomos acreditam. Primeiro, porque uma temperatura muito alta iria carbonizar todos esses elementos voláteis que circulam na atmosfera. Além disso, está ganhando força entre os cientistas a ideia de que Mercúrio está, na verdade, esfriando ao longo do tempo.
A sonda Messenger também investigou outro campo inexplorado sobre Mercúrio. Mais precisamente, o campo magnético. A base desse campo, como já se imaginava, é igual à da Terra: parte de eletricidade conduzindo fluidos por dentro de um núcleo metálico. No caso da Terra, é esse campo magnético que mantém o limite da atmosfera na distância em que está, e Mercúrio também tem essa vantagem. Mas o planeta, obviamente, não reúne várias outras condições para que haja vida.

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Foto espacial – como a Terra e a Lua são vistas de Mercúrio?

Você já imaginou como um ET pode avistar nosso planeta? Bom, por enquanto achamos que não há vida em Mercúrio, mas se algum dia descobrirmos que é possível existir aliens que sobrevivam àquele tipo de calor, confira como eles veriam a Terra e a Lua.
Essa foto foi tirada pela sonda espacial MESSENGER , que capturou essa foto durante a aproximação mais rente da Terra com o Sol, cerca de três meses atrás. A sonda não estava exatamente em Mercúrio, mas em uma localização similar – então a vista do nosso planeta seria bem parecida.
A MESSENGER deverá entrar na órbita do planeta mais próximo ao Sol em Março de 2011.
Caso você não tenha deduzido, a Terra e a Lua são os dois pontos brilhantes mais para a esquerda da foto. Vistas de Mercúrio, elas sempre se parecerão essas duas esferas refletindo a luz do Sol – sem nenhuma fase crescente ou decrescente já que, na perspectiva de Mercúrio, nenhum astro faz sombra nelas.

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As 10 maiores explosões já vistas


Explosões são causa de fascínio e terror há séculos, sejam artificiais ou naturais.
A seguir veja 10 das mais poderosas explosões já vistas pelo homem com uma surpreendente menção honrosa ao final.
10. CIDADE DO TEXAS
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Um incêndio no navio cargueiro SS Grandcamp, que estava ancorado na cidade do Texas em 1947, o fez explodir com a detonação de 2.300 toneladas de nitrato de amônia, um composto comum em explosivos e fertilizantes. A explosão derrubou dois aviões em pleno vôo e iniciou uma reação em cadeia que detonou refinarias próximas assim como um navio de carga ao lado que carregava mais mil toneladas de nitrato de amônia. O desastre acabou com a vida de cerca de 600 pessoas e feriu 3.500. É considerado o pior desastre industrial na história dos EUA.
9. A EXPLOSÃO DE HALIFAX
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Em 1917 um cargueiro francês cheio de explosivos para a I Guerra Mundial acidentalmente colidiu com um navio belga no porto de Halifax, no Canadá. Ele explodiu com mais força do que qualquer explosão humana até o momento, o equivalente a 3 kilotons de dinamite. A explosão levantou uma coluna de fumaça de 6 km de altura e provocou um tsunami que causou ondas de 18 m de altura. Por cerca de 2 km ao redor da explosão houve devastação total e cerca de duas mil pessoas perderam a vida e 9 mil foram feridas. Ela permanece a maior explosão artificial acidental do mundo.
8. CHERNOBYL
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Um reator nuclear explidiu em Chernobyl, Ucrânia, em 1986, no pior acidente nuclear da história. A explosão, que carregou consigo a tampa de 2 mil toneladas do reator, espalhou mais radioatividade do que a bomba de Hiroshima, contaminando mais de 200 mil km2 na Europa. Cerca de 600 mil pessoas foram expostas a altas doses de radiação e mais de 350 mil tiveram que evacuar áreas contaminadas.
7. A EXPLOSÃO DA TRINITY


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A primeira bomba atômica da história, conhecida como “the gadget” foi detonada em Trinity, nos EUA, em 1945, explodindo com uma força de 20 kilotons de TNT. Armas nucleares mais tarde colocaram um ponto final na II Guerra Mundial e nos ameaçam constantemente há décadas com uma possível aniquilação nuclear. Um dos cientistasmalucos criadores da bomba citou um texto hindu na ocasião.



6. TUNGUSKA

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No dia 30 de junho de 1908 uma imensa explosão ocorreu na floresta do centro da Sibéria. Cerca de 80 milhões de árvores foram derrubadas em uma área de 2 mil km2, próxima ao rio Tunguska. Pessoas à 60 km de distância do epicentro foram atiradas ao chão. A causa de toda esta devastação foi um asteróide ou cometa, com apenas algumas dezenas de metros de comprimento, que detonou entre 5 e 10km de altura. O rastro de pó superaquecido da bola de fogo levou a descrições como “coluna de fogo” que foi rapidamente substituída por uma gigantesca nuvem de fumaça negra surgindo no horizonte. Por ter ocorrido em um local extremamente remoto do planeta o incidente acabou tirando apenas uma vida. Veja mais detalhes e fotos sobre o ocorrido.



5. MONTE TABORA

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Em 1815 o Monte Tambora, na Indonésia, explodiu com a força aproximada de 1.000 megatons de TNT, a maior erupção vulcânica já documentada na história. A explosão cuspiu cerca de 140 bilhões de toneladas de magma e não apenas acabou com a vida de 71 mil pessoas na ilha de Sumbawa e Lombok, nas proximidades, mas as cinzas liberadas criaram anomalias climáticas globais. O ano seguinte ficou conhecido como “o ano sem verão” com neve caindo no meio do verão, nos EUA, rios congelados foram no mesmo período e centenas de milhares de possoas sucumbiram por causa da fome pelo mundo.



4. O IMPACTO DO CRETÁCEO TERCEÁRIO

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A Era dos Dinossauros acabou em cataclisma a cerca de 65 milhões de anos atrás em uma explosão que acabou com cerca da metade das espécies do planeta. Apesar de pesquisas sugerirem que o mundo já estava a beira de uma crise ambiental na época a gota d’água para os dinossauros foi possivelmente um impacto cósmico que causou uma cratera com 180 km de largura em Chicxulub, na costa do México.

3. COMETA SHOEMAKER-LEVY 9

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O cometa Shoemaker-Levy 9 colidiu espetacularmente com Júpiter em 1994. O puxão gravitacional do planeta gigante quebrou o cometa em fragmentos de até 3 km de largura e atingiu o planeta e 60 km por segundo, resultando em 21 impactos visíveis. A maior colisão criou uma bola de fogo que subiu a cerca de 3 mil km acima das nuvens do planeta e criou uma mancha escura com mais de 12 mil km de largura, aproximadamente o tamanho da Terra, e se estima que tenha explodido com a força de 6 mil gigatons de TNT.



2. SUPERNOVA 1006

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Supernovas são estrelas que explodem e comumente brilham mais do que galáxias inteiras no nosso céu. A supernova mais brilhante da história foi vista na constelação Lobo no ano 1006. A extraordinária explosão dourada conhecida hoje como SN 1006 ocorreu a cerca de 7.100 anos-luz de distância em uma parte relativamente próxima da galáxia. Ela foi forte o suficiente para criar sombras e permitir que as pessoas lessem durante a noite, permanecendo visível por meses durante o dia.



1. A EXPLOSÃO MAIS DISTANTE JÁ FOTOGRAFADA

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Explosões de raios-gama são as mais poderosas do universo conhecido. A luz da explosão de raios-gama mais distante já vista, chamada de GRB 090423, atingiu nosso planeta neste ano e veio de uma distância de 13 bilhões de anos-luz. Esta explosão durou apenas um pouco mais do que um segundo e liberou 100 vezes mais energia do que nosso sol irá liberar durante todos os seus 10 bilhões de anos de vida. Possivelmente se originou de uma estrela explosiva entre 10 e 100 vezes maior que nosso sol. Saiba de mais detalhes sobre este evento.



MENÇÃO HONROSA: O BIG-BANG

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O universo conhecido nasceu no Big Bang, segundo teóricos. Apesar de comumente referido como uma explosão (talvez por causa do seu nome) na realidade não o foi. No seu início o universo era super aquecido e extraordinariamente denso. A confusão principal é de que o universo então tenha explodido de um único ponto central no espaço. A realidade se parece muito mais estranha, pois, em realidade, o próprio tecido do espaço parece haver se esticado e, enquanto expandia, carregou galáxias consigo como uvas-passa na massa de pão crescente. E o universo ainda não parou de crescer.



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